domingo, 27 de julho de 2008

SOBRE LUANDA

LUANDA
Luanda é a maior cidade e capital de Angola, sendo também a capital da província homónima. Localizada na costa do Oceano Atlântico, é o principal porto e centro administrativo de Angola. Tem uma população de aproximadamente 4,5 milhões de habitantes (estimativa da ONU em 2004).
As indústrias presentes na cidade incluem a transformação de produtos agrícolas, produção de bebidas, têxteis, cimento e outros materiais de construção, plásticos, metalurgia, cigarros, e sapatos. O petróleo, extraído nas imediações, é refinado na cidade, embora a refinaria tenha sido várias vezes danificada durante a guerra civil. Luanda possui um excelente porto natural, sendo as principais exportações café, algodão, açúcar, diamantes, ferro e sal.
Luanda está dividida em duas partes: a "baixa" (parte velha) e a "cidade alta" (parte nova). A "baixa" fica perto do porto, tendo ruas estreitas e edifícios da época colonial. Os habitantes de Luanda são na sua grande maioria membros de grupos étnicos
africanos, incluindo Ovimbundu, Kimbundu e Bakongo. Existe uma pequena minoria de origem europeia. A língua oficial e mais falada é o português, sendo também faladas várias línguas do grupo bantu.
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HISTÓRIA
A primitiva povoação foi fundada a 25 de Janeiro de 1575 pelo capitão Paulo Dias de Novais que, ao desembarcar na ilha do Cabo, encontrou uma população nativa bastante numerosa, tendo aí estabelecido o primeiro núcleo de colonos portugueses: cerca de 700 pessoas, dos quais 350 homens de armas, religiosos, mercadores e funcionários públicos.
Um ano depois, reconhecendo não ser aquele lugar adequado, avançou para terra firme e fundou a vila de São Paulo da Assunção de Loanda, tendo lançado a primeira pedra para a edificação da Igreja dedicada a São Sebastião, no lugar onde é hoje o
Museu das Forças Armadas. Trinta anos mais tarde com o aumento da população europeia e do número de edificações, a Vila de São Paulo de Loanda tomou foros de Cidade, estendendo-se de São Miguel ao largo fronteiro ao antigo Hospital Maria Pia (actual Josina Machel).
No período da
União Ibérica, em 1618 foi construída a Fortaleza de São Pedro da Barra. A cidade torna-se no centro administrativo de Angola desde 1627. Em 1634 foi construída a Fortaleza de São Miguel de Luanda. A cidade foi conquistada e esteve sob o domínio da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais de 1641 a 1648 quando foi recuperada para a Coroa Portuguesa por uma expedição enviada da Capitania do Rio de Janeiro, no Brasil, por Salvador Correia de Sá e Benevides.
De 1550 a 1850, Luanda foi um importante centro do tráfego de escravos para o Brasil. Em 1889, o governador Brito Capelo inaugurou um aqueduto que forneceu a cidade de água, anteriormente escassa, abrindo caminho para o grande crescimento de Luanda. Em 1872 Luanda recebeu o etnônimo de "Paris de África".
Luanda é a maior e a mais densamente habitada cidade de Angola. Inicialmente projetada para uma população a rondar nos 500.000 habitantes, é hoje uma cidade sobrehabitada. Segundo os últimos estudos, vivem actualmente em Luanda mais de 5.000.000 de habitantes.
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TRANSPORTE
Luanda é o ponto de partida de uma linha de caminho-de-ferro que serve o interior a leste da cidade, sem no entanto atingir a fronteira da República Democrática do Congo. A cidade é servida pelo Aeroporto Quatro de Fevereiro. O principal sistema de transporte no interior da cidade são os candongueiros, também chamados de táxis, nome popular dado aos veículos de transporte de passageiros em Angola (no Brasil são chamados de Vans, ou lotações). Geralmente são vans pintadas de branco e azul informais que percorrem toda a cidade, realizando também viagens para várias províncias do país.
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segunda-feira, 14 de julho de 2008

POLICIAL SINALEIRO - LUANDA

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Luanda é a cidade mais cara do mundo para expatriados

Luanda é a cidade mais cara do mundo para expatriados, diz um estudo da ECA International Lisboa, 16 Jun (Lusa) - Luanda é a cidade mais cara do mundo para trabalhadores estrangeiros, pela segunda vez consecutiva, situando-se acima de cidades como Paris e Londres, segundo divulgou a consultora de recursos humanos ECA International.

O estudo da Eca, que comparou o custo de vida em mais de 370 locais no mundo inteiro, baseia-se numa amostra de 128 bens de consumo e não engloba despesas com a habitação, normalmente suportadas pelas empresas.

"O facto de Luanda liderar o topo da lista pode surpreender alguns", afirmou Lee Quane, da ECA International, acrescentando que tal acontece porque "o estudo engloba bens e serviços tipicamente adquiridos por expatriados, que podem ser muito caros em locais como este, por não existirem no mercado local".

Além de Luanda, também a capital do Gabão, Libreville, Kinshasa, na República Democrática do Congo, Abidjan, na Costa Marfim e Abuja, na Nigéria, encontram-se na lista dos 25 países com custo de vida mais elevado para expatriados.

Os dados apurados são usados pelas empresas multinacionais para calcular as ajudas de custo pagas a funcionários no estrangeiro.

Segundo a consultora, a presença de vários países africanos no topo da lista relaciona-se com o facto de os trabalhadores estrangeiros comprarem frequentemente produtos caros importados.

A segunda cidade mais cara é Oslo, capital da Noruega, seguida de Stavenger, também naquele país.

Em quarto lugar, surge Copenhaga, na Dinamarca, e depois Moscovo, na Rússia. Zurique, Genebra, Basileia e Berna, na Suíça, fazem também parte da lista das cidades mais caras para trabalhadores estrangeiros, constando no top das 10 cidades com custo de vida mais elevado.

O estudo situa a capital britânica em vigésimo quarto lugar.

Fonte:
Em 16 de Junho de 2008.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

IMBONDEIRO EM RECIFE

Os baobás, embondeiros, imbondeiros ou calabaceiras (Adansonia) são um gênero de árvore com oito espécies, nativas da ilha de Madagascar (o maior centro de diversidade, com seis espécies), do continente africano e da Austrália (com uma espécie em cada).
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As espécies alcançam alturas entre de 5 a 25 m (excepcionalmente 30 m), e até 7 m no diâmetro do tronco (excepcionalmente 11 m). Destacam-se pela capacidade de armazenamento de água dentro do tronco, que pode alcançar até 120.000 litros.
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Os baobás desenvolvem-se em zonas sazonalmente áridas, e são árvores de folha caduca, caindo suas folhas durante a estação seca. Alguns têm a fama de terem vários milhares de anos, mas como a sua madeira não produz anéis de crescimento, isso é impossível de ser verificado: poucos botânicos dão crédito a essas reivindicações de idade extrema.
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O baobá é a árvore nacional de Madagascar e o emblema nacional do Senegal.
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Em Angola e Moçambique, esta árvore é conhecida por embondeiro, ou imbondeiro. Em certas regiões de Moçambique, o tronco desta árvore é escavado por carpinteiros especializados para servir como cisterna comunitária.
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Ainda em Moçambique, o fruto, chamado malombe na língua xinyungwe da província de Tete, tem uma polpa branca que seca no próprio fruto e que é utilizada para a alimentação, em tempos de escassez de comida; também é referida como cura para a malária.
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Há 16 espécimes catalogadas em Recife, o Imbondeiro da Praça da República é a possível fonte de inspiração de Saint Exupéry, quando por ali passou, ao escrever O pequeno príncipe. Há um na Faculdade de Direito do Recife e outro na Cidade Universitária. Existem outros espalhados pela cidade, como em Ponte d'Uchoa e Poço da Panela. No Sitio de Pai Adão existe um Imbondeiro com mais de cem anos com um tronco de mais de 10 metros de circunferência.
Na vila de Nossa Senhora do Ó, Ipojuca, há um Imbondeiro com mais de 350 anos e 15 metros de circunferência. No Engenho Poço Comprido (Vicência) há dois espécimes.

Imbondeiro no Engenho Poço Comprido, Vicência, Brasil.
Um dos vários espécimes existentes em Pernambuco

Fonte: WIKIPÉDIA - http://pt.wikipedia.org/wiki/Adansonia , acessado em 02 de Julho de 2008.